Não é fácil para nós adultos e mais difícil se torna para as crianças: dizer não a todos os apelos consumistas ...
Achei que a J já estava numa boa idade para começar a "gerir" o seu dinheiro: resolvi dar-lhe uma semanada.
Achei que seria mais fácil gerir semana a semana o dinheiro que tinha... mas a coisa não resultou, rapidamente aprendeu a pedir fiado....
Fiz um corte drástico ... não há mais semanada: ainda não há maturidade para gerir dinheiro (pensei).
Cortar a semanada não é solução, disseram alguns. Outros disseram que sim, ainda era muito pequena para gerir dinheiro.
Mas não é pequena para conjugar o verbo QUERER!!!!!
Então pensei numa nova abordagem da questão:
1º - estipulei um valor mensal, uma mesada;
2º - estipulei tarefas - nesta 1ª fase - arrumar o quarto - todos os dias, antes da J ir dormir, avalio se o quarto cumpre os requisitos mínimos e aceitáveis do que se pode chamar "um quarto arrumado";
3º - no caso do quarto não estar arrumado é feito um registo no "registo de tarefas";
4º - no final do mês é apurada a receita. À mensalidade é deduzido cada dia que o quarto não foi arrumado. O cálculo é efetuado de forma a que se a J nunca tiver arrumado o quarto, a receita é ZERO.
Então ... a solução é: presentes e mimos, só nas datas festivas ... tudo o que a J quiser fora dessas datas terá que recorrer à mesada, incluindo a chuteira XPTO, para o futsal, (há que saber poupar para as eventualidades).
Nos primeiros dias não foi fácil ... achou que era uma brincadeira ... mas a falta de "mimos" materiais intercalares ... fê-la perceber que o caso era mesmo sério ... acho eu ... o tempo o dirá.
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